Vendedores do mercado de Chiuaula queixam-se da de degradação de higiene

Lixo acumulado, água estagnada e mau cheiro são a descrição actual do mercado de Chiuaula, na cidade de Lichinga, no Niassa, Norte de Moçambique.

Utentes queixam-se da exposição diária a um cenário desumano, a falta de saneamento no maior centro comercial da província de Niassa. Quase este ano o lixo não é removido, conforme um dos vendedores.

“As pessoas até passam por cima do lixo, o município só empurra para o lado ao invés de remover. Há moscas, mau cheiro e lixo misturado com água é realmente nojento”.

No mercado de Chiuaula, vende-se quase tudo até comida confeccionada. Os utentes não têm dúvidas de que o lugar é um repositório de doenças.

"Como pode ver, ali próximo são barracas de refeições. Contraímos doenças aqui, depois quando se vai a um hospital procurar tratamento médico não há medicamentos", expressou um vendedor.

Várias vozes levantam-se para chamar a atenção das autoridades, face ao quotidiano de muitos comerciantes que ganham o pão a trabalhar em locais onde o mau cheiro e o lixo são cartão de visita.

"O lixo está cá há bastante tempo, estamos a pedir para tirarem", exigiu um outro vendedor do mercado.

Importa referir que, recentemente, na época chuvosa que termina, a cidade de Lichinga já foi assaltada pela cólera. Jaime Paculeque

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