Vendedores de verduras e peixe seco em Macaloge pedem aceleração das obras do mercado

 

A reportagem do Mozanorte, acompanhou a insatisfação dos moradores e vendedoras de produtos alimentícios em Macaloge, distrito de Sanga a quando da visita de monitoria e avaliação das obras em construção pela secretaria permanente naquela parcela de Niassa.

De acordo com a Édina Salimo, uma moradora e vendedeira de produtos de primeira necessidade, disse que havia muita alegria na comunidade quando o governo anunciou a construção de um mercado naquela região.

"Nos primeiros dias, havia esperança de que o nosso sofrimento como vendedores fosse resolvido rapidamente. A insatisfação começou a surgir com a paralisação repentina da obra. Por isso, pedimos ao governo que acelere a construção, visto que os produtos estão perdendo qualidade devido à exposição ao sol, poeira, ventos fortes e chuvas.", lamentou Édina Salimo.

A mesma insatisfação Mariamo Antônio vendedeira de tomate e cebola, reforçou o pedido ao governo para que investigue com os responsáveis pelas obras e acelere o processo de construção, pois o sofrimento dos vendedores é significativo.

Entretanto, a secretaria permanente do distrito de Sanga, Tristeza da Victoria Luís Bonomar, disse que a reclamação da população é legítima “razão pela qual, não ficamos satisfeitas a ver o empreiteiro a não cumprir com os termos contratuais por isso mesmo demos aqui o prazo de quatro semanas para a correcção e conclusão das obras”. 

"Tinham um prazo inicial de três meses, já estão atrasadas devido à falta de fundos entre Janeiro e Março. Após a liberação dos recursos em abril, as atividades foram retomadas, mas os empreiteiros enfrentam dificuldades para avançar rapidamente o que não nós deixamos feliz", assegurou Bonomar.

Aquela Dirigente, adiantou dizer que “apesar dos atrasos nos pagamentos, todos os trabalhadores receberam seus salários até o momento. Daí que demos este prazo de concluir as obras até 30 de junho e está promovendo diálogos com os empreiteiros para acelerar o processo”.

As obras são supervisionadas pela empresa Achal Construções, que conta com um fiscal residente para garantir o andamento adequado do projecto. Com esse esforço conjunto, há esperança de que as obras não apenas sejam concluídas dentro do prazo previsto, mas também tragam benefícios duradouros para toda a comunidade. Ma Mataka

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