Reclusos na Penitenciária de Cuamba, província de Niassa denunciam agressões alegadamente cometidas por agentes da PRM local, como forma de coação para confissão de crimes, antes de serem levados à cadeia distrital local.
Os cidadãos chegam à Penitenciária de Cuamba não apenas como reclusos, mas também como pacientes, devido às supostas torturas a que são submetidos nas instalações do comando distrital.
Segundo as denúncias, os reclusos são agredidos com catanas em brasa, numa tentativa de forçá-los a confessar crimes.
Os detidos apresentam ferimentos visíveis em várias partes do corpo, como pés e nádegas, evidenciando sinais de agressão.
O clínico da maior penitenciária de Cuamba, localizada no sul da província do Niassa, afirma receber com frequência cidadãos com lesões, embora evite revelar as causas dessas feridas.
Apesar das evidências de agressão, o comando da PRM nega as acusações e responsabiliza a população, alegando que os suspeitos são agredidos após serem neutralizados pelos próprios cidadãos.
A denúncia foi apresentada à vice-Procuradora-Geral da República, Irene Micas, que visitou recentemente a penitenciária de Cuamba. (Jaime Paculeque)
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