Sem serviços básicos população de Naminga diz-se esquecida no processo de desenvolvimento de Niassa

 


O povoado de Naminga, no posto administrativo de Insaca em Mecanhelas, província do Niassa, enfrenta graves problemas de acesso a serviços básicos. A falta de furos de água potável é um dos principais problemas enfrentados pelos moradores, que são obrigados a recorrer a fontes de água impróprias, como rios e poços tradicionais, que podem causar riscos de saúde.

"Pedimos que nos ajude água, um recurso fundamental para vida. Muitas doenças surgem por falta de higiene e nós bebemos água suja do rio Munembo e, para além de ser imprópria buscamos distante", disse um residente 

Além da falta de água potável, os moradores de Naminga enfrentam problemas com a falta de unidade sanitária, que dificulta acesso a assistência médica e medicamentosa, especialmente no período chuvoso, em que o povoado fica isolado da sede do Distrito, que dista cerca de 7km.

"Não só água, também, estamos distante do centro de saúde", acreditou um outro morador de Naminga.

O administrador do distrito de Mecanhelas, José Abibo Iassine, visitou o povoado e ouviu as preocupações, tendo considerando-as legítimas e garantindo que o governo vai trabalhar para resolver os problemas gradualmente. Mas enquanto a solução não chega, Abibo encorajou a população a trabalhar no sentido de reduzir a pobreza nas famílias.

"Ouvimos vossas preocupações, e sabemos que não são essas só, há mais outras dificuldades na comunidade. Mas, enquanto esperamos solução, queremos encorajar a trabalharmos para

desenvolvimento. Vamos apresentar os nossos recursos, a terra o lago, o peixe e transformar em riqueza".

Um passo positivo na melhoria dos serviços públicos básicos é a construção de salas de aulas melhoradas na escola da zona, em que os alunos aprendem ao relento. 

Durante a visita, Abibo entregou chapas de zinco para a cobertura das salas de aula.

Naminga é um povoado fronteiriça com o Malawi, localizada à beira do lago Chirua e habitado maioritariamente por pescadores. Comércio, pecuária e produção de arroz são outras actividades da área. (Jaime Paculeque)

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