Município de Nacala-Porto não quer motorizadas ilegais circular na urbe

 


Uma operação de fiscalização realizada ontem, dia 28 de outubro (terça-feira), logo nas primeiras horas da manhã, resultou na apreensão de mais de 100 motorizadas na cidade de Nacala-Porto, província de Nampula. A ação ocorreu no momento em que muitos munícipes se dirigiam aos seus locais de trabalho, sendo alguns interpelados pela Polícia Municipal quando se deslocavam para o serviço, enquanto outros faziam transporte de passageiros (táxi-moto).

A operação teve como objetivo verificar a situação documental das motorizadas, o uso de equipamentos de sinalização e o cumprimento do pagamento das respetivas licenças de circulação.

Durante a fiscalização, vários cidadãos foram surpreendidos a conduzir sem capacete, sem carta de condução, sem matrícula, licença ou outros documentos obrigatórios. Diante dessas irregularidades, a Polícia Municipal procedeu à recolha e parqueamento das motorizadas em falta.

Durante o processo, muitos cidadãos manifestaram tristeza e descontentamento com a medida tomada pelas autoridades municipais, alegando que a ação foi inesperada e que dependem das motorizadas para sustentar as suas famílias.

Alguns motociclistas afirmaram ainda que não receberam aviso prévio sobre a operação e que, em certos casos, possuíam a documentação necessária, mas não tiveram tempo de apresentá-la antes de as motorizadas serem apreendidas. Relataram também que alguns agentes teriam agido de forma brusca, retirando-lhes as chaves e impedindo que chegassem aos seus locais de trabalho.

De acordo com o porta-voz do Conselho Municipal de Nacala-Porto, Carlos Mateus, a operação foi antecedida de aviso prévio e enquadra-se no esforço de reforçar o controlo e sensibilizar os motociclistas sobre a importância de possuir todos os documentos exigidos por lei.

O porta-voz explicou ainda que as motorizadas foram recolhidas apenas como medida de regularização, devendo ser devolvidas após a apresentação dos documentos e pagamento das taxas em falta. Segundo Mateus, este tipo de operação passará a ser realizado com maior frequência, com o objetivo de garantir que todos os condutores estejam devidamente credenciados para circular na cidade. (BP)

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