Sob forte medida de segurança pelas forças ruandesas Mucojo celebra 72 anos

 

Mucojo celebrou 72 anos de elevação a Posto Administrativo, uma iniciativa de que está lá, mas de outros que vivem fora dali. 

 O Posto Administrativo de Mucojo celebrou nesta sexta-feira, 24 de outubro, o 72.º aniversário da sua elevação, numa cerimônia marcada por momentos de reflexão, homenagem e celebração comunitária.

O evento foi, segundo relatos locais foi orientado pelo Chefe do Posto de Mucojo, Ermósio Justo, acompanhado pela sua comitiva de trabalho. Estes dirigentes nem lá vivem, tiveram que sair da vila e Macomia e se juntar às populações que de forma voluntária regressaram.

A celebração contou com a participação de autoridades locais, representantes de instituições públicas e privadas, forças de defesa e segurança, líderes comunitários e população em geral. Ambos se juntaram para também refletir as marcas da insurgência, que nem hoje se apagam. 

De acordo com o programa das actividades definidas, as comemorações incluíram a visita às infraestruturas locais, totalmente destruídas ou em maior parte que necessitam de intervenção de vulto, saudação à forças ruandesa presente em Mucojo para garantir a protecção da população, e a deposição de uma coroa de flores na Praça local, em homenagem aos que contribuíram para a história e desenvolvimento da região hoje em ruínas.

O evento prosseguiu com celebrações religiosas, apresentações culturais e o discurso do Chefe do Posto, que destacou os avanços alcançados ao longo das últimas décadas e apelou à união dos cidadãos em prol do desenvolvimento local.

“Esta data simboliza a nossa identidade e a nossa força enquanto comunidade. Celebrar 72 anos de Mucojo é reconhecer o esforço de todos os que contribuíram e continuam a contribuir para o progresso desta terra”, afirmou o Chefe do Posto, Ermósio Justo.

As festividades encerraram com um jogo amigável de futebol entre as equipas Juventus de Mucojo e Benfica de Guludo, que animou a população e reforçou o espírito de confraternização.

Contudo, os residentes de Mucojo, ainda que regressaram pedem serviço de saúde, educação, estradas, água potável e electricidade. No entanto, a pergunta continua, como garantir estes serviços numa zona onde por um lado os terroristas tentam fazer casa deles e chamam de sei território? (Mozanorte)

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