Logo nas primeiras horas desta terça-feira (25 de novembro), no cemitério de Thungo, na vila de Metangula, no distrito do Lago, viveu-se um momento incomum, caracterizado pela concentração de vários munícipes de diferentes bairros da sede da vila, para reivindicar a suposta venda de uma parte do cemitério pelo conselho municipal.
Os responsáveis dos coveiros dos bairros de Sanjala, Seli, Thungo e Muchenga, estiveram na adianteira do movimento da multidão de pessoas que tentam impedir a construção de qualquer infraestrutura no local.
Os populares entendem que, o espaço não deve ser vendido porque faz parte do cemitério e se isto não ser travado, nos próximos anos o cemitério de Thungo, (o maior do município de Metangula) não terá espaço para novos enterros, explicaram Paulo Lucas, Vicente Nheje e outro que não quis se identificar "nós queremos que o município nos explique por que vendeu este espaço do cemitério várias pessoas foram proibidas de construir neste lugar,porque faz parte do cemitério mas por causa de dinheiro preferiu vender nos últimos dias o espaço está escassear aqui no cemitério, assim temos que abrir este lado", afirmaram.
No local, o suposto comprador já descarregou os tijolos para início da obra .
Como forma de impedir a construção de qualquer infraestrutura, os populares decidiram realizar novos enterros no local em disputa, onde se encontram amontoados os tijolos, o enterro desta terça-feira foi feito no local isolado, no limite do cemitério e afirmam que os próximos enterros serão realizados do limite para o meio do cemitério.
Contactado o secretário do bairro de Thungo, disse encontrar se fora da província, estando em Nampula em missão de serviço.
Já o conselho municipal de Metangula, na pessoa do vereador da urbanização, Sérgio Majone, diz desconhecer este assunto, não está envolvido na venda do espaço.
Entretanto, alguns rumores afirmam ser técnicos do conselho municipal que venderam o espaço. (David Muianga)

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