Frustrada pela PRM "bolada" de venda de fármacos em Anchilo

 


A Polícia da República de Moçambique (PRM), afecta ao posto administrativo de Anchilo, distrito de Nampula, neutralizou recentemente um cidadão na posse de diversos tipos de medicamentos, suspeito de integrar uma rede dedicada à venda ilegal de fármacos pertencentes ao Sistema Nacional de Saúde.

Nos últimos tempos, o Centro de Saúde de Anchilo tem sido alvo de constantes subtrações de medicamentos, situação que tem colocado em risco a vida da população local, sobretudo dos pacientes que diariamente procuram cuidados médicos. 

O desaparecimento de fármacos essenciais, como o Coartem usado no tratamento da malária , vinha gerando frustração e descontentamento tanto por parte do Governo, como da Direção do Centro e da comunidade em geral.

De acordo com Dércio Samuel, porta-voz da PRM em Nampula, a detenção ocorreu quando o indiciado se preparava para comercializar os medicamentos de forma ilegal no posto administrativo de Anchilo.

“No posto administrativo de Anchilo havia um indivíduo que se fazia passar por agente da Polícia da República de Moçambique e que vendia, de forma ilegal, fármacos pertencentes ao Sistema Nacional de Saúde. O mesmo afirmou ter um acordo com um técnico de saúde do Centro de Saúde de Setembro. O processo está em curso, e preocupa-nos muito a existência de medicamentos fora do circuito legal de distribuição”, explicou Dércio Samuel, falando à jornalistas na cidade de Nampula nesta terça-feira (28)

As autoridades continuam as investigações para identificar e responsabilizar todos os envolvidos nesta rede, que tem prejudicado gravemente o funcionamento das unidades sanitárias e o acesso da população aos medicamentos essenciais.

O acusado nega ser dono dos fármacos e diz que foi dado por encomenda por um técnico de saúde numa unidade sanitária na cidade.

"Estou aqui foi neutralizando quando tentava vender os medicamentos no posto administrativo de Anchilo, como estava na minha pasta, e fui algemado, porque um técnico do centro de saúde 25 de setembro tinham me entregado para ir entregar alguém, para depois dividir dinheiro com ele". Mozanorte 

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