Confirmados três casos de Mpox no distrito de Lago

Niassa, 12 de Julho de 2025 – O Ministério da Saúde de Moçambique confirmou esta semana três casos positivos de Mpox (anteriormente conhecida como “varíola dos macacos”) no distrito de Lago, província de Niassa. Os casos foram inicialmente registados como suspeitos a 8 de Julho nos postos administrativos de Metangula e Cobue, tendo os diagnósticos sido confirmados pelo laboratório provincial a 10 de Julho.

Segundo as autoridades, os pacientes estão clinicamente estáveis e em isolamento domiciliar, sob vigilância contínua das equipas de saúde locais. Estes casos surgem no contexto de um surto regional que já afecta 22 países africanos, com 77.458 casos notificados desde o início do ano e 501 mortes confirmadas.

Moçambique reforça resposta sanitária

Em resposta à detecção dos casos, o Ministério da Saúde mobilizou uma equipa técnica multidisciplinar que já se encontra no terreno. A equipa tem como principais tarefas:

 

Acompanhar os casos positivos;

Rastrear e isolar contactos próximos;

Reforçar a vigilância epidemiológica;

Sensibilizar as comunidades locais sobre prevenção.

 

 

As autoridades apelam à colaboração da população e sublinham a importância de seguir rigorosamente as recomendações de saúde pública.

O que é a Mpox?

A Mpox é uma doença viral zoonótica, endémica em algumas regiões africanas, com sintomas que incluem febre, dores de cabeça, fadiga, inchaço dos gânglios e erupções cutâneas. O vírus é transmitido por contacto físico direto com infectados ou superfícies contaminadas.

Em Agosto de 2024, a Organização Mundial da Saúde (OMS) voltou a declarar a Mpox uma Emergência de Saúde Pública de Interesse Internacional, face ao aumento do número de casos e da sua disseminação global.

Prevenção e medidas recomendadas: o Ministério da Saúde recomenda:

Evitar contacto directo com pessoas ou animais infectados;

Não partilhar objectos pessoais sem a devida higienização;

Reforçar a higiene e desinfecção de superfícies;

Priorizar a vacinação dos grupos de risco, sempre que possível.

Combater a desinformação

O Ministério apela à população para não partilhar informações não verificadas, manter a calma e seguir as actualizações oficiais através dos canais do governo. Mozanorte

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