Edil de Insaca alerta que "akumuzismo" pode minar bom trabalho na autarquia

  


EDIL DE INSACA: "NÃO QUERO TRIBALISMO NEM POLITIZAÇÃO DOS BENS AUTÁRQUICOS"

"NÃO SEJA UM POÇO AKUMUZI, PORQUE AGORA SE USA MUITO ESSE TERMO. NÃO CRIEM TRIBALISMO", APELOU DAMIÃO LISSIMBA

O Presidente do Conselho Autárquico de Insaca, no distrito de Mecanhelas, província do Niassa, norte de Moçambique, exortou os munícipes a se afastarem de discursos que atentam contra o bem-estar comum nas comunidades.

Na terça-feira, 14 de outubro, o edil Damião Lissimba visitou alguns bairros da vila de Insaca, onde procedeu à entrega de quatro furos de água, construídos pela edilidade.

Durante o seu discurso, apelou à população para moderar o uso de expressões que comprometam a prestação de serviços públicos de forma transparente e inclusiva. Esclareceu que as infraestruturas municipais existem para servir todos os cidadãos:

"Aqui não é lugar para tratar de política, isto não é política. Não seja um poço 'akumuzi' (nativo). Agora fala-se muito em 'akumuzi', mas este furo não é de nenhuma tribo", afirmou o edil.

Na ocasião, Damião Lissimba apelou ainda à população para cuidar das infraestruturas municipais, recordando que elas pertencem a todos:

"Colocámos este furo aqui para a comunidade. Não é propriedade de uma família específica, por isso todos devem ser vigilantes", enfatizou.

"Akumuzi" é uma palavra em cichewa que, em português, significa nativo, conterrâneo ou da terra. (Jaime Paculeque)

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