As mazelas do Ibo: o turismo parou no tempo


Os munícipes da vila do Ibo sentem-se frustrados com o colapso das actividades turísticas locais, que outrora representavam uma oportunidade de emprego, crescimento económico e atração de visitantes.

Eles apontam a insegurança como um dos principais factores que afastam os turistas da antiga capital de Cabo Delgado.

"Temos forças de segurança, mas só andam a beber cerveja. Não garantem a segurança. As pessoas já não vão às machambas, nem à ilha Quirimba, muito menos ao farol, que é um dos pontos turísticos", disse um morador, exigindo a reabilitação da estrada Pemba-Quissanga e a manutenção da ordem pública.

"A estrada, que antes era muito usada, já não serve. E com a chegada da época das chuvas, vai piorar ainda mais", desabafou outro residente, acrescentando que actualmente se leva oito horas para um trajeto que antes durava apenas duas.

A cada dia que passa, o Ibo está pior. E o mais preocupante, segundo os moradores, é que quando se manifestam, as autoridades apenas respondem: "Então saiam do Ibo", desabafou.

Numa sessão ordinária do governo de Cabo Delgado, na cidade de Pemba, realizada neste ano, o administrador de Ibo Amisse Inchamo, admitiu que havia fraca movimentação turística e muitos estabelecimentos comerciais estavam encerrados. (Mozanorte)

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