Trata-se de alunos da 10.ª e 12.ª classes, do posto administrativo de Quinga, no distrito de Liupo, província de Nampula. No dia 22 de dezembro de 2025, foram afixadas as pautas com os resultados finais dessas duas classes.
Por volta das 14h–15h, o diretor da Escola Secundária de Quinga, juntamente com os seus colegas, decidiu afixar os resultados dos alunos das classes acima mencionadas. No entanto, alguns estudantes não ficaram satisfeitos com os resultados, sobretudo aqueles que não conseguiram transitar de classe no ano letivo de 2025.
Insatisfeitos com a situação, alguns desses alunos concentraram-se num determinado local e começaram a discutir a possibilidade de vandalizar a escola.
Durante a conversa, um dos alunos reprovados que se encontrava no local discordou da ideia e decidiu gravar o diálogo, no qual os colegas afirmavam que pretendiam vandalizar a Escola Secundária de Quinga a partir das 22 horas do dia 22 de dezembro.
O áudio gravado por esse aluno, que não concordava com a ação, chegou às mãos do diretor da escola no mesmo dia, por volta das 20 horas. Perante a situação, o diretor comunicou o caso à Polícia da República de Moçambique (PRM).
Após receber a informação, a PRM deslocou-se imediatamente à escola para prevenir qualquer ato de vandalização. Contudo, até ao dia 23 de dezembro, não se registou qualquer ocorrência do género. (BP)
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