Cabo Delgado: Governo de Chiúre acusado de martirizar mais de 38 mil habitantes de Katapua

 

É como o governo tivesse zangado. Neste caso, o Governo do distrito de Chiúre está alegadamente negando serviços básicos aos residentes de Katapua pondo em risco a vida de muitos dos seus concidadãos.

Depois dos tumultos protagonizados pelos populares com ajuda do Namparamas no posto administrativo de Katapua que culminou com vandalização de infraestruturas do estado como comando da PRM, Secretaria do posto, residência do chefe do posto, tribuna de comícios, casa do chefe da secretário e casas dos chefes dos bairros da sede do Posto, viatura do chefe do posto.

Os serviços público viu-se obrigado a fechar naquele posto por medo da fúria popular que foi provocado na injustiça de distribuição de donativos face a passagem do ciclone chido no Distrito de Chiúre pela Organização Internacional para as Migrações OIM que também foi vandalizado a sua viatura.

Não funcionamento dos serviços básicos como a Saúde a liderança local encabeçada pelo régulo do posto, foi na sede do distrito, no Gabinete do Administrador pedir perdão do ocorrido mas sem sucesso.

Esta decisão deixa um total de 38.443 habitantes sem uso dos serviços da saúde no posto administrativo de Katapua, obrigando percorrer mais 20km de distância a procura de serviços de Saúde no Centro de Saúde de Marupa na localidade de Jonga da Vila Sede de Chiúre.

Em contacto com Xavier Celestino, residente em Katapua, comandante dos Namparamas disse não saber o assunto de pedido de perdão ao governo do Distrito, mas deu a conhecer ao Mozanorte que

"Eu não sei do assunto de pedido de perdão ao governo do Distrito, mas o que sei, é que tinham me chamado e me pediram para irmos lá Vila pedirmos desculpas e eu respondi que não vejo necessidade de eu ir lá na Vila porque isto que aconteceu aqui não só em Katapua, é todo Moçambique e até lá em Maputo isso está acontecer".

E acrescentou "E daí eu não tratei mais esse assunto, aqui tudo está fechado e não sabemos os porquês, vivemos como animais, as pessoas quando estão doentes vão no mercado comprar compridos, as mulheres grávidas dão parto nas suas casas" falou o senhor Xavier.

Outra fonte disse que não saber do plano de pedido de desculpas, segundo ele disse que a população está bem e não precisa de nenhum para lhe escravizar. (Celestino Carlos)

Post a Comment

0 Comments