O distrito do Lago em particular a vila de
Metangula em Niassa, viveu mais uma vez, uma crise de combustível, desta vez,
de dois dias ( 24 e 25 de julho corrente).
As duas bombas que abastecem o distrito
ficaram encerradas, abrindo espaço para especulação de preço por parte dos
revendedores caseiros, assim como oportunistas que compram o combustível e
guarda, esperando momento de crise para especular o litro era vendido a 150 MT,
contra 95 MT a 100 MT praticados normalmente.
Na manhã deste sábado os motociclistas e
automobilistas se surpreenderam positivamente ao ver uma das bombas (EAST
ÁFRICA) aberta e a vender o combustível, e afirmam ter saído do sufoco.
"Estou satisfeito porque já temos
combustível, nos últimos dias comprava muito caro até ontem cheguei de arrumar
a minha mota, porque o preço era muito alto", disse Mustafa Saide.
A reportagem do Mozanorte, ficou a saber
com um dos trabalhadores das bombas EAST ÁFRICA que, o combustível foi
descarregado na noite da última sexta-feira e que é de menor quantidade, por
conta de escassez no local de aquisição, em Nacala.
O trabalhador alertou que brevemente o
distrito poderá voltar a registar falta de combustível, se a outra bomba (Petromoc)
continuar encerrada.
De salientar que esta foi a quarta vez que
se registou a crise de combustível nos últimos 7 meses, e na primeira vez
apontou-se as manifestações como a causa de escassez. (Davide Muianga)
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