Apesar do Registo Civil a nível do distrito do Lago na província de Niassa, ter descentralizado seus serviços para os postos administrativos, muitos cidadãos aínda continuam com dificuldades de aceder aos serviços de registo de nascimento, por conta da distância que se percorre dos povoados à sede do Posto Administrativo.
Neste sentido, o Registo Civil a nível do Posto Administrativo de Lunho, tem estado a aproximar seus serviços de registo de nascimento às zonas maís recóndidas, por forma a permitir que os cidadãos tenham documento que lhes identifica como moçambicanos; um dos povoados escalados na última semana é Chissindo, que dista 40 quilômetros da sede do Posto Administrativo de Lunho.
Ali Bento, técnico do registo e responsável do Posto de Registo a nível do Posto Administrativo de Lunho, diz que o objectivo da sua instituição é registar todo cidadão, com destaque para crianças que são matriculadas nas escolas sem nenhum documento de identificação civil e o trabalho feito em Chissindo resultou em 13 registos.
Para Ali Bento foi positivo, e gostaria de ter registado mais pessoas,mas por que no acto de registo paga-se dinheiro que vai até (1300Mt) mil e trezentos meticais (para adultos), muitas pessoas não conseguiram se registar, "a nossa deslocação para cá foi positiva, conseguimos registar 13 pessoas, o meu objetivo era de documentar todo cidadão daqui em Chissindo, só que constata-se que, a população diz que por enquanto não têm dinheiro para poder se registar, porque eles dependem da produção e venda do tabaco," afirmou Bento.
Ali Bento apela aos seus colegas dos outros postos de Registo Civil, a deslocarem -se às zonas recóndidas por forma a permitir que todos os cidadãos sejam registados. ( *Davide Muianga)*
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