Eis o desenrolar da história: No dia 18 de
abril de 2025, registou-se uma manifestação no distrito de Murrupula, que
envolveu agressões a agentes da Polícia de Trânsito, da Polícia de Protecção e
a um agente do INATRO.
Estes agentes encontravam-se no local para
realizar um trabalho multissetorial por volta das 6 horas da manhã, sendo que a
agitação prolongou-se até cerca das 8 horas.
Segundo fontes próximas ao local dos
acontecimentos e à esquadra onde os detidos se encontram, os mesmos alegam não
terem participado da manifestação. Reivindicam a sua inocência e sugerem às
autoridades que recorram ao vídeo que circula nas redes sociais para apurar a
verdade.
A manifestação foi desencadeada por um
transportador que circulava em excesso de velocidade. Os agentes das
autoridades estavam no local a fiscalizar o tráfego quando o condutor, após ser
interpelado, terá mobilizado colegas para agredir os agentes.
Ao todo, sete viaturas chegaram ao local,
cada uma transportando várias pessoas, em número que os agentes não conseguiram
conter. Os envolvidos agrediram fisicamente os agentes, resultando em
ferimentos ligeiros para alguns destes.
Apesar disso, os agentes conseguiram
registar as matrículas dos veículos, e os suspeitos estão a ser localizados e
detidos.
O motorista que circulava em excesso de
velocidade será autuado de acordo com o Artigo 33, que trata do excesso de
velocidade, enquanto outros envolvidos serão encaminhados ao Ministério Público
para responder pelos seus actos. Os transportadores negam qualquer envolvimento
nas agressões, embora testemunhas confirmem que estiveram presentes.
A Polícia da Província de Nampula já se
pronunciou sobre o caso.
Segundo a porta-voz Carla Chaúque, os
autores da agressão foram identificados, e cinco viaturas usadas no crime foram
apreendidas e encontram-se sob custódia das autoridades.
A equipa que estava no terreno era composta
por quatro agentes, dois da Polícia de Trânsito, um da Polícia de Protecção
e um do INATRO.
A PRM irá coordenar-se com outras
instituições, como o INATER e o Ministério dos Transportes e Comunicações, para
definir as medidas a serem tomadas contra os envolvidos neste ato criminoso.
(BP)
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