O projecto visa reforçar a qualidade da educação local, colocando ao dispor dos estudantes ferramentas tecnológicas que lhes permitem acompanhar a evolução digital e preparar-se melhor para os desafios do futuro.
Segundo o Director Adjunto da escola, Nuro Sanato Iassine, esta iniciativa
representa um avanço notável na consolidação do conhecimento dos alunos e na
integração das tecnologias no processo de ensino e aprendizagem "Estamos
ON".
“Estamos muito satisfeitos com este projecto e aproveitamos para convidar
outras empresas a implementar iniciativas semelhantes. Acreditamos que a
inclusão digital é uma base importante para o sucesso académico dos nossos
estudantes”, afirmou.
A escola conta já com um docente especializado na disciplina de
Informática, e decorrem atualmente acções de sensibilização junto das
comunidades locais para incentivar a inscrição de mais jovens nos pacotes de informáticos
oferecidos.
O objectivo é aumentar o leque de competências dos estudantes,
proporcionando-lhes mais oportunidades no mercado de trabalho.
Apesar deste avanço, o Director Adjunto reconhece que o processo de ensino enfrenta diversos desafios, principalmente a insuficiência de professores em disciplinas-chave como Matemática, Educação Visual, Biologia, Desenho e Educação Física.
Segundo Iassine, a escola tem colmatado essas lacunas com a mobilização de
docentes que possuem algum domínio nessas áreas, através de uma gestão interna
coordenada. No entanto, o pagamento das horas extras continua a ser um
obstáculo.
“O pagamento das horas extras tem sido um verdadeiro calcanhar de
aquiles". Embora tenhamos conseguido efectuar os pagamentos nos anos de
2022 e 2023, ainda aguardamos ansiosamente o pagamento referente ao "ano
2024 e o presente ano lectivo 2025”, lamentou.
Em termos de aproveitamento pedagógico, a escola regista atualmente uma
cifra na ordem de 82% em relação ao igual período do ano transacto, que foi de
79%, um indicador que Iassine considera encorajador e reflexo do empenho colectivo
entre direcção, docentes e estudantes. “É um bom caminho e estamos a trabalhar
para melhorar ainda mais”, sublinhou.
Contudo, outro problema recorrente é a frequência irregular dos alunos,
sobretudo após os períodos de férias escolares. O Director Adjunto alerta para
o facto de muitos estudantes demorarem a regressar às aulas, o que compromete o
ritmo lectivo.
“Temos notado esse comportamento em várias comunidades. Os alunos não
conseguem voltar cedo quando se inicia um novo trimestre, e isso tem sido
motivo de preocupação para a direcção”, destacou. Iassine, aproveitou apelar
aos pais e encarregados de educação no sentido de sensibilizarem os seus
educandos para que regressem atempadamente às aulas, evitando assim
perturbações no processo de ensino e aprendizagem.
Com as novas ferramentas tecnológicas agora disponíveis, a Escola
Secundária de Macaloge reforça a sua capacidade de fornecer uma educação de
qualidade, moderna e inclusiva, e a comunidade escolar deposita grandes
esperanças no impacto positivo que este projecto trará para o futuro dos
estudantes da zona de influência pedagógica. (Ma Mataka)
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