Moznorte/ Helvetas
apostam no futuro melhor para famílias de Chipandje Chetu
Na materialização das suas actividades de Governança Comunitária a *Moznorte/Helvetas* que têm desenvolvido acções em cinco comunidades da zona de Chipandje Chetu, fornecem apoio para mulheres e jovens.
De acordo com o coordenador do projecto Marcos Wiriamo, o MozNorte Governança Comunitária de chipandje chetu da ANAC (Administração Nacional de Áreas de Conservação implementado pela Helvetas e seus parceiros, Unilurio e ESTAMOS, tem desenvolvido acções em cinco comunidades da zona de GESTÃO COMUNITARIA, com especial enfoque em mulheres e jovens. Tratando-se de uma iniciativa financiada pelo Banco Mundial, intermediada pelo Biofund.
"O projecto tem como missão principal reforçar a resiliência das comunidades vulneráveis, investindo na melhoria de vida, gestão de recursos naturais e combate ao abandono escolar".
Outrossim, atualmente um total, 11 alunos dos 14 selecionados das comunidades de Chipandje Chetu para frequentar a Escola Secundária de Macaloge, beneficiando-se de bolsas de estudo que incluem alimentação, material escolar, produtos de higiene e uniformes, com atenção especial às necessidades de dignidade das raparigas.
"A ideia é garantir que os alunos mais necessitados não desistam da escola, pois são eles que amanhã vão servir as suas próprias comunidades", afirmou o coordenador.
“Constatámos uma grande carência de recursos humanos locais e pouca adesão de candidatos naturais às vagas de emprego nas áreas rurais. Por isso, o investimento em educação é essencial” acrescentou.
A selecção dos bolseiros passou por uma triagem que considerou a vontade do aluno, avaliações básicas e a condição socioeconómica da família, priorizando os mais vulneráveis.
Além do apoio escolar, o projecto criou grupos cooperativos e incubadoras de jovens que desejam aprender ofícios como carpintaria, mecânica, alfaiataria e horticultura.
Actualmente, cerca de 100 jovens participam nestas formações nas cinco comunidades abrangidas, incluindo a sede de Macaloge.
Após o término dos cursos, receberão kits de trabalho para iniciarem os seus próprios negócios, com apoio técnico na obtenção de alvarás comerciais. “Queremos transformar a falta de serviços básicos numa oportunidade. Com ferramentas e formação, estes jovens podem iniciar os seus negócios e prestar serviços essenciais nas suas comunidades”, sublinhou o coordenador, que também fez um apelo à boa gestão dos subsídios recebidos pelos mestres das formações, para que adquiram os materiais em falta e melhorem a qualidade do ensino prático.
Quanto à prometida criação de aves para consumo na escola, a fonte garantiu que o plano continua em agenda. O grande objectivo do projecto em Chipandje Chetu é promover o desenvolvimento sustentável e tirar as comunidades do anonimato, fortalecendo as suas capacidades locais por meio de educação, formação e inclusão produtiva.
Prevê que iniciativa decorra até junho de 2026 e, apesar de ser de curto prazo, os seus impactos prometem ser duradouros. (Ma Mataka)
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