Pemba: Jornalistas discutem cobertura de direitos humanos e de crianças vulneráveis a conflitos

 

O encontro que une 25 pessoas na sua maioria jornalistas de vários órgãos de informação representados em Cabo Delgado e membros da sociedade civil (ROSC), uma ocasião organizada pelo instituto Dallaire, ONG canadiana que advoga país e segurança para as crianças, Journalism Human Right, também daquele país em parceria com autoridades locais.

A Formação de Jornalistas sobre a Prevenção do Recrutamento e Uso de Crianças em Conflitos Armados e Direitos Humanos, enquadra-se em mais um esforço para ampliar a protecção das crianças, muitas das vezes vulneráveis a recrutamentos para grupos armados.

Durante cinco dias os jornalistas estão a ser induzidos sobretudo pela necessidade de uma reportagem mais inclusiva, com sensibilidade aos direitos humanos, em particular das crianças que em muitos casos são excluídos em matérias sobre assuntos do seu interesse.

Entre exemplos e normas internacionais como o protocolo de Vancouver os jornalistas que têm apresentado interesse nos assuntos em destaque deverão ser capazes de escrever peças noticiosas inclusivas, não discriminatórias, impactantes no contexto dos direitos humanos.

Contudo, os participantes advogam para a necessidade de "não basta só formar, mas acompanhar para que tenhamos conhecimentos mais sólidos", apelou um dos jornalistas.

A questão foi respondida por uma das pessoas facilitadoras do seminário que "é por isso que estão a ser formados vocês jornalistas, formação similar já aconteceu para organizações da sociedade civil", frisou prevendo uma cooperação e trabalho conjunto no futuro.

A formação acontece numa altura em que a província de Cabo Delgado ainda enfrenta um conflito armado em comunidades, nos últimos tempos longe das vilas distritais. Estes ataques são atribuídos a grupos com ligação ao radicalismo religioso do Estado Islâmico (Mozanorte)


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