São ordens por cumprir e fazem bem aos objetivos de combate ao terrorismo.
As Forças de Defesa e Segurança (FDS) de Moçambique, que operam no norte do país, especialmente em alguns distritos da província de Cabo Delgado, estão proibidas de receber dispensas desnecessárias para qualquer ponto da província ou do país a partir do dia 15 de agosto, até ao fim das suas missões.
Segundo fontes militares, um comunicado foi lido nas formaturas dos quartéis e posições das FDS em Cabo Delgado, tendo sido emitido após um incidente considerado grave, ocorrido no distrito de Palma. Nesse episódio, três pessoas morreram às mãos de terroristas: dois militares, que se encontravam como passageiros, e um taxista.
Pelo facto de ser uma situação que deixou consternados os membros das forças que estão em missão na província, foi naquele ataque que ocorreu há dias no troço entre Palma e Pundanhar, deixando os residentes do posto administrativo de Pundanhar tristes e preocupados, uma vez que a motorizada é o único meio de transporte rápido disponível na zona.
Além disso, foi reforçada a proibição da entrada de viaturas civis descaracterizadas ou sem autorização de missão, conforme orientações superiores. Segundo alguns agentes ouvidos pelo Mozanorte, muitas das saídas das posições militares ocorrem não por vontade própria, mas alegadamente por falta de condições adequadas de alimentação, saúde e abastecimento de água.
Há também casos em que alguns elementos saem por influência de amizades nas aldeias, consumo de bebidas e outras facilidades. Contudo, após o ocorrido com os colegas no distrito de Palma, os militares prometeram cumprir rigorosamente as ordens superiores, visando a segurança própria e a das suas famílias.
Nos últimos dias, as patrulhas das FDS no distrito de Palma têm sido intensificadas. As autoridades pedem à população que esteja atenta a qualquer movimento suspeito e que colabore com as forças existentes nas aldeias, comunicando rapidamente qualquer anomalia, para garantir a segurança de todos. (Mozanorte)
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