Custo de vida em Quitunda torna alimentação diária um desafio para famílias desempregadas

 


O custo de vida na vila de Reassentamento de Quitunda, distrito de Palma em Cabo Delgado, continua a ser motivo de preocupação para os residentes locais, especialmente para aqueles que não têm emprego formal. A alimentação diária tornou-se um verdadeiro desafio, com os preços dos produtos básicos a atingirem níveis elevados. De acordo com os dados recolhidos, um saco de arroz de 25kg custa atualmente cerca de 2.000 meticais, enquanto a farinha celeste é vendida a 1.500 meticais. O trigo segue a mesma tendência, com o preço a rondar os 1.750 meticais por saco. Outros produtos essenciais também registam preços elevados: 1 litro de óleo de cozinha custa 250 meticais, 1kg de cebola chega a 100 meticais, 1kg de batata-doce está a 90 meticais e 1kg de feijão manteiga custa 140 meticais. Para muitos residentes, estes preços tornam a alimentação diária praticamente insustentável, sobretudo para as famílias que não têm uma fonte de rendimento fixa. "Se não estiver empregado ou a participar em algum trabalho remunerado, é muito difícil garantir uma alimentação mínima por dia", lamentou um morador local. A situação levanta sérias preocupações em termos de segurança alimentar e bem-estar social, exigindo atenção das autoridades e das organizações humanitárias presentes na região. A vila de Quitunda, que acolhe famílias reassentadas devido ao projeto de exploração de gás natural em Afungi, enfrenta desafios significativos no que diz respeito à subsistência dos seus habitantes. (Mozanorte)

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