População de Chissindo
Esta é a segunda vez que a população do povoado de Chissindo,na localidade de Mepoche, distrito do Lago, na província de Niassaal, apresenta o caso de usurpação de terras e recursos naturais locais pela empresa Sul Africana, CABASSA SAFAR, que opera na área turistica; a primeira vez foi no ano passado a quando da visita do administrador do distrito, mas até neste momento sem solução.
De acordo com a população, a empresa CABASSA SAFAR, que controla os recursos florestais e faunisticos, impdede a comunidade de usufruir desses recursos, incluindo a terra para produção.
CABASSA SAFAR humilha a população de Chissindo,limitando o uso da terra para produção agrícola, algumas pessoas foram vitimas de incêndio dos seus produtos agricolas, com destaque para arroz,protagonizado pela CABASSA SAFAR, outros foram arrancados seus produtos.
Nós estamos mal com a empresa que controla a fauna, para fazer machamba eles medem 6 metros, quando a gente ultrapassa destroem nossas culturas,por exemplo, há pouco tempo queimaram 7 sacos de arroz de uma pessoa, outra foi arrancada 20 secos de arroz, porque é que o governo aceitou esta empresa?", clamaram Mussa Saide e João Estêvão perante o chefe do posto administrativo de Lunho.
Para além de destruição de produtos agrícola, um cidadão foi arrancado seus instrumentos de trabalho no momento que estava a desbravar uma área para fazer machamba.
Chissindo é muito rico em recursos faunisticos e florestais, mas a população é proibida de consumir carne de caça, nem que seja de animais de pequeno porte, os populares afirmam que Para comer carne de caça depende da CABASSA SAFAR, que tem abatido um animal e distribui a carne uma vez por ano.
Macabeu Momade, chefe do posto administrativo de Lunho, mostrou-se preocupado pelo que ouviu e em resposta disse que, não conhece a empresa Cabassa Safar, assim como o seu beneficio para a comunidade local,porque nada está a fazer para o bem da comunidade, e tendo recomendado a população para apresentar estas preocupações ao novo administrador, que brevemente irá se deslocar a Chissindo.
"Tudo quefalaram aqui, devem informar ao novo administrador, que vem daqui ha pouco virá e devem decidir se ainda precisam ou não dessa empresa, porque eles estão a carregar vossos recursos mas nada fazem para voces", disse Macabeu.
Tentativas do Mozanorte, de ouvir a empresa Cabassa Safar, redondaram no fracasso, porque não aceitou se fazer presente na visita do chefe do posto e nem aceitam deixar seus contactos na comunidade, inclusive o seu fiscal, diz não ter contacto dos seus patrões. (Davide Muianga)
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